Menos antiga, uma das minhas databases médicas favoritas, a WebMD, tem entradas separadas para a amoreira-branca (que é considerada como eficaz para baixar a glicemia em diabéticos e ajudar na perda de peso, mas por isso mesmo não deve ser associada a outros medicamentos antidiabéticos sob risco de episódios de hipoglicemia grave) e a amoreira-preta (poucos usos reconhecidos, mas uma advertência para não associar com o benzodiazepínico midazolam, porque pode prolongar o seu tempo de ação no organismo).
E pesquisando no catálogo da Medline, encontrei este artigo de um grupo de pesquisadores chineses discutindo a eficácia do extrato de folha de amoreira in vitro e in vivo para diversas doenças, que me pareceu bem embasado e metodologicamente correto.
(Eu ia ultrapassar o limite de 3 e incluir o Culpeper, cujo tratado de herbalismo é tradicionalíssimo, mas ler na sua entrada sobre a amoreira que "um ramo de amoreira, atado na Lua cheia ao pulso da mulher cujas regras são abundantes, logo regula seu fluxo" me preocupou: COMO um autor escrevendo em meados do século XVIII consegue ser mais, digamos, "medieval" que uma monja herbalista 600 anos antes dele?)
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