Para falar do meu relacionamento com Endovélico, penso que não vou ser nada original -- como todos nós no meio pagão em relação aos nossos Padroeiros, eu parti de um ponto de desconhecimento quase total sobre ele e suas características, apenas com a certeza tão inexplicada quanto inabalável de que ele era o "meu" deus e que veio para ficar; com o passar dos anos, e certamente guiado por ele, fui encontrando os livros e sites de que precisava para entendê-lo cada vez mais (e, a partir de certo ponto, encontrando outros tutelados dele para trocar idéias).
Esse corpo de informação sempre crescente se refletiu na complexidade crescente dos meus ritos devocionais e numa compreensão mais aprofundada da natureza dele -- atualmente eu me sinto mais à vontade com o seu lado sombrio, e em consequência ele vem se revelando mais sob esse aspecto que sob os outros (que não deixaram de ser importantes, só estão sendo desenfatizados).
Um relacionamento devoto-Divindade é como qualquer outro, precisa ser deliberadamente cultivado de ambos os lados: da minha parte é um esforço combinado de oferendas, oração e meditação dedicados ao propósito de me aproximar dele, e da parte dele...bem, só posso repetir o que tantos outros estão dizendo, ou seja, que após dois milênios de exílio pelo culto do Ciumento, os velhos deuses estão voltando com tudo, e não lhes faltam sinais, sincronicidades e milagres pequenos e grandes com os quais eles atraem nossa atenção e sinalizam o seu retorno -- e bem sei que a cada dia mais pessoas despertam com alegria ao chamado que Eles fazem soar em nossas almas.
Rod Dreher, Re-enchantment, and Bad Metaphysics
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Conservative columnist and Orthodox Christian Rod Dreher’s new book "Living
in Wonder: Finding Mystery and Meaning in a Secular Age" is three books in
one....
Há 23 horas
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