quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

O Lago de Cerveja de Santa Brígida

Eu queria oferecer um lago de cerveja a Deus.
Eu adoraria ver as Hostes do Céu
Bebericando ali
Por toda a Eternidade.

Eu adoraria que os homens do Céu viessem morar comigo,
Para dançar e cantar,
E se desejassem, deixaria à sua disposição
Baldes de sofrimento.

Brancas taças de amor eu lhes daria,
Com um coração inteiro e mais metade,
Doces canecos de misericórdia ofertaria
A cada um deles.

Eu faria do Céu um lugar alegre,
Pois o coração feliz é fiel,
Eu faria os homens contentes por amor a eles
E queria que Jesus também me amasse.

Eu queria reunir o povo do Céu
De toda paróquia das redondezas,
Com boas-vindas especiais às mulheres,
Às três Marias de grande renome.

Eu me sentaria com os homens, as mulheres e Deus
À beira do lago de cerveja,
Onde beberíamos à saúde uns dos outros para sempre
E cada gota seria uma prece.

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(Texto do século X d.C, considerado como sendo MESMO de Santa Brígida do Ulster -- que nisto, como em tantas outras coisas, mostra de relance o manto flamejante da Deusa sob o véu da monja)

Traduzido e postado a pedido de Marcelo William, futuro missionário da Ordem da Cerveja Santa ;-)