Um ponto presente nas fés pagãs como um todo é a crença na imanência divina, ou seja, na presença ativa das Divindades no mundo, diferente da visão monoteísta de um deus transcendente habitando um plano superior e vendo o mundo do lado de fora; os Deuses antigos habitam tanto o mundo natural e seus sempre variados fenõmenos quanto as culturas humanas em suas inúmeras manifestações.
No caso de Ategina, está claro que ela nunca está longe daqui, nem mesmo quando desce e assume a face da Senhora do Reino dos Mortos -- mas ela pode ser contatada sem ser por meio das devoções em seus altares domésticos? Qual é o aspecto mundano da sua presença?
Em nossa sociedade, a face da Senhora da Colheita é a mais óbvia, pela igualmente óbvia dependência que a humanidade tem da Terra e seus frutos, e esse é um aspecto cuja celebração é muito acessível, seja para quem planta algo num vaso em casa e comemora cada florada e colheita por mais modesta que pareça, seja nas muitas festas da colheita em várias cidades do Brasil, muitas delas próximas o bastante para justificar uma visita especial e uma celebração secreta em nome Dela.
Quanto à Rainha dos Mortos, já vimos que esse é um tema evitado como a peste pela civilização moderna, que gostaria de viver sem a iminente sombra da Morte e vai a extremos para evitar sequer a lembrança dela, então isso, ao que parece, é a tarefa das gerações vindouras.
Agora que viram como é fácil encontrar os Deuses, vão procurar por aí e vejam a quem encontram no caminho...
The Summer Of A Better Year
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Last year honesty compelled me to admit things in my life weren’t good.
This year honesty compels me to say that things are better. They’re better
because ...
Há um dia
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