Começo a discussão desta semana dizendo que, diferentemente do meu relacionamento com Endovélico, o com Ategina partiu de uma posição menos, digamos assim, compulsória: Ele surgiu e deixou claro que o relacionamento que ali se iniciava seria uma das coisas mais importantes da minha vida, senão a maior delas, e o contato e conhecimento das outras Divindades veio como consequência dele, como planetas acompanhando seu Sol pelas trilhas escuras do espaço.
Mas ocorreu que ter acrescentado a prática ritual de incluir na celebração dos Equinócios o rito da Descida/Retorno do Outro-Mundo, e honrar Ategina junto com Endovélico nestes pontos críticos da Roda, levou a uma crescente aproximação Dela, que cada vez mais deixava de ser uma parte acessória do rito para se destacar das outras Divindades do meu culto, e Sua importância só fez crescer no último ano -- isso acabou culminando em me sentir chamado, de modo sutil mas inequívoco, a fazer um ciclo das 30 Semanas só para Ela como parte do processo de aproximação/consagração.
E por isso eu repeti a ilustração que usei na 26a. Semana de Endovélico, porque aqui também o relacionamento é algo construído a quatro mãos, sustentado tanto pelo meu estudo e esforço quanto pela vontade Deles em se fazerem presentes em minha vida e meu mundo, e juntos estamos plantando a semente de um futuro ainda ignorado mas já pressentido.
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